Reflexão Final
Na última aula foi-nos pedida uma Reflexão relativamente à Disciplina da Psicologia da Educação, onde teríamos que referenciar uma mensagem forte retida das mesmas, os melhores e piores momentos, temas que poderíam vir a ser abordados e finalmente críticas e sugestões para o melhoramento das aulas e da lecção desta disciplina.
Antes de sair da aula, eu entreguei numa folha A4 umas pequenas impressões das minhas respostas, no entanto, penso que se torna importante referir o que penso e sinto neste espaço, que é meu. Além do que disse, e mesmo que não sejam exactamente pelas mesmas palavras, vou querer aqui referir a importância que a construcção deste Portfólio teve para mim.
Aprendi que para o Professor, nada é impossível mesmo quando pensamos não haver mais nenhuma solução. Tudo "rola" de acordo com a nossa personalidade, com o nosso querer, a nossa persitência e vontade. O erro é cair no "banal", no que já é feito e nas soluções que já foram antes encontradas. Cada problema, por mais parecido que seja com o anterior, é completamente diferente e único. Cada situação é diferente da anterior, uma vez que envolve sempre um momento, um espaço e intervenientes diferentes, por isso, devem ser abordados, analisados e resolvidos como tal. Gostei especialmente de perceber que, à medida que ía ouvindo o Prof. falar, e apesar de ligar tudo à modalidade que pratico e treino, aquilo encaixava na minha maneira de agir "antes de o aprender" se assim o pudermos dizer. Ou seja, a minha atitude como treinadora equipara-se às linhas orientadoras dadas nas aulas de Psicologia, o que de certa forma, me deixou contente. Penso, mesmo assim, que a "nossa" profissão depende muito da nossa personalidade, das nossas vivências, dos nossos objectivos e ideais. Um professor não deve mas TEM que gostar MUITO do que faz, pois é uma acção que o envolve a ele e AOS OUTROS, o que deve ser tido MUITO em conta e, eu vejo-me como Professora porque, em tudo o que faço, entrego-me e, em tudo o que faça e abranja mais do que um simples "eu", entrego-me em triplo.
Os melhores momentos foram aqueles em que senti que o que estava a ouvir e a aprender se ligava realmente à prática docente; pensar em casos concretos e tentar resolvê-los consoante o que era falado nas aulas deu-me uma certa satisfação, uma certa concretização... Por aquilo que hoje faço como treinadora e, por aquilo que poderei vir a fazer como professora que QUERO VIVAMENTE SER. Guardei como melhores momentos das aulas, todos aqueles em que também haviam trocas saudáveis de ideias bem diferentes e o facto de os grupos não serem os mesmos, penso que foi uma condicionante bastante positiva para o nosso desenvolvimento. Como piores momentos, posso referir a falta de tempo para se conseguir "trabalhar" com mais qualidade nas diferentes temáticas e/ou grupos de trabalho, penso que ficou sempre bastante por dizer. Ainda nos grupos de trabalho, por serem efectivamente muito grandes (mesmo eu entendendo o porquê), acaba-se por trabalhar ou muito/tudo, ou pouco/nada, o trabalho acaba sempre por não ser todo feito por todos os elementos do grupo. Tirando isso, tenho a apontar a hora da aula de quinta feira que, para quem mora em Espinho e chega do treino no dia anterior à 00h a casa, exige um grande esforço. É só um parêntises porque, mesmo chegando bastante cansada ao treino de quinta à noite, superei-me :)
Quanto a temas que poderíam ser abordados não me recordo de nenhum, penso que todos os que foram referidos nas aulas são de extrema importância, no entanto penso que, mesmo sabendo que vamos ter as didáticas no segundo semestre, as problemáticas leccionadas, poderíam ser "praticadas" nas aulas com os colegas, para que nós sentíssemos "o que fazer, como fazer e porque fazer" naquele momento, naquela situação, com aquelas pessoas... Tal como aconteceu com a Fabiana Silva no primeiro contacto com os actores.
Em suma, foram sem dúvida das aulas mais dinâmicas e diferentes do mestrado e, penso que é dessa forma que os alunos assimilam mais conhecimento e com mais qualidade, pois criam-se ligações e dão-se significados à aprendizagem.
O Portfólio
O Portfólio foi/é/será, sem dúvida, um óptimo material de apoio para o estudo e para organizar todas as ideias referidas nas aulas, mesmo até para o futuro. Decidi fazê-lo talvez de forma diferente dos meus colegas, na medida em que está organizado por temáticas e não por aulas, por uma simples razão: nas reflexões das aulas, as ideias eram repetidas, umas vezes sequencialmente, outras vezes de uma forma alternada, e eu, decidi ordenar as ideias retidas de todas as aulas, dos diferentes temas falados, distinguindo-os, de forma a abrir esta página e saber exactamente onde está aquilo que eu procuro e aquilo que outros podem querer procurar neste meu espaço.