Psicologia Social

"O indivíduo não é apenas uma entidade separada, mas que interage com o ambiente e que não vive separável deste".

 

Os defensores desta perspectiva salvaguardam as diferenças individuais do sujeito. Para eles, este vai estabelecer objectivos num determinado contexto tal como o percebe, para depois seleccionar novos objectivos num novo contexto que eles próprios procuram ou sugerem.  

O indivíduo vai desenvolver atitudes em relação aos objectos do meio social. Estas atitudes podem ser modificadas a partir de novas informações, afectos, comportamentos ou situações. Assim sendo, quando o indivíduo formula um conjunto de novas crenças, valores e significações, diz-se que ocorre um processo de socialização. Um indivíduo pertence a um conjunto social que aprende os seus códigos, as suas normas e regras básicas de relacionamento, apropriando-se a conhecimentos já sistematizados e acumulados por outro conjunto social.   

Esta definição sugere-nos para a ideia da existência de grupos sociais, em que estes correspondem a pequenas organizações de indivíduos, que apresentam objectivos comuns e desenvolvem acções na direcção destes. Dentro destes, todos os indivíduos apresentam um papel social, ou seja, apresentam uma posição na sociedade (professores, alunos, médicos). O indivíduo vai modelar o seu comportamento conforme a posição que está a ocupar no momento. 

As actividades desempenhadas pelo indivíduo são a base do conhecimento e do pensamento do homem. Posto isto, o homem constrói o seu mundo, num processo interno, na medida em que age e transforma o mundo externo. O homem formula a sua identidade.

A identidade consiste então na representação e sentimentos que este desenvolve a respeito de si mesmo, a partir das suas vivências. Está em constante mudança num processo continuo de representações do seu “eu” e “estar” no mundo.