Personalidade
A personalidade pode ser vista como uma organização permanente das predisposições do indivíduo como os seus traços característicos, motivações, valores e o modo como se insere no meio. Ao longo da vida, esta, está sujeita a várias mudanças, sendo muito notórias na faixa etária dos 5 aos 15 anos. É questionável a precisão cronológica dos períodos e das transições numa extensa idade, em que os itinerários e os ritmos das pessoas são cada vez mais divergentes.
No campo da Psicologia, a personalidade é vista como uma organização dos vários sistemas físicos, fisiológicos, psíquicos e morais que se interligam, determinando o modo como o indivíduo se ajusta ao ambiente em que se insere. Ao longo do tempo, o homem estrutura a sua personalidade, embora seja influenciado por diversos factores como a sua interacção no meio e a forma como os outros acham como se deveriam comportar, podendo não agir para a sua auto-realização. Ao longo do desenvolvimento da criança, ela age de forma a ser aceite tal e qual como é, na sociedade. Quando esta é castigada ou repreendida, deve-se ter em atenção para que não seja impessoal e que não a ofenda, para que não sejam causados distúrbios na sua personalidade.
Jung propõe duas linhas nos traços da personalidade: a extroversão, que tende a focalizar o interesse no mundo exterior, enfatizando a vida no presente e valorizando o êxito social e o valor das pessoas, e a introversão, que concentra o interesse nos seus pensamentos e ideais, com uma maior preocupação no futuro. A frustração pode ocorrer quando um objectivo não é alcançado, resultando numa perturbação emocional e insegura, podendo mesmo levar a comportamentos de agressividade.
Em suma, cada um de nós é como cada qual e diferente de todos os outros, pois cada um de nós carrega consigo uma única personalidade, ao longo da vida, construída.